(First of all: Confesso
que conheci esta cantora após receber um vídeo de uma stripper hipster chamada Soren
Highs, que viralizou no WhatsApp fazendo pole
dance ao som de “Brain” após
fumar algo bem suspeito em um narguilê.)
Usando como nome
artístico apenas o sobrenome, a cantora californiana Jillian Rose Banks teve seu primeiro álbum lançado em 2014, após
percorrer a trajetória de EP’s que a indústria fonográfica atualmente exige (e
pela qual passaram também Azealia Banks e diversos novos artistas).
Com dois EP’s lançados
em 2013 (Fall Over em março e London em setembro), BANKS (com nome
estilizado em caixa alta mesmo) veio a ter atenção da crítica após ter uma de
suas músicas (“Before I ever met you”)
tocada no programa BBC Radio 1 Show.
Seu contato com a música começou ainda na escola. Ela compunha para lidar
com o divórcio dos pais e só dez anos depois mostrou seu trabalho a produtores
musicais. Ela disse, em entrevista à BBC, “você não tem as ferramentas nessa
idade (15 anos) para realmente saber como desenvolver as ideias que surgem na
sua cabeça. Eu me sentia muito só e desamparada. Eu não sabia como
expressar o que eu estava sentindo ou pra quem contar”. Por isso manteve em
segredo as suas composições até completar a graduação em Psicologia.
A sonoridade de seu primeiro álbum, “Goddess”,
traz uma continuidade do que seus EP’s já haviam mostrado. Trata-se de um R&B com muita (MUITA MESMO)
influência do trip hop. Os vocais
etéreos, típicos da viagem do trip hop,
com uma certa calma intimista, ao estilo de Martina Topley-Bird, soam em tom de
desabafo melancólico à la Lana Del Rey. A mencionada calma é rompida pelo
desespero de sua voz, como nos gritos ao final de “Brain”. (A crítica especializada compara seu trabalho com o de
Aaliyah e Lauryn Hill. Não concordo, mas quem sou eu perto dos “especialistas, né?
E SIM, suas fotos de divulgação parecem gritar “Quero ser Lana Del Rey! Vejam como
sou mais melancólica e dark”).
Bem, feitas as apresentações básicas, aproveitem o som da estreante BANKS.
Adicionei alguns clipes dela aqui embaixo, mas não esperem muita criatividade nos
vídeos. Quase todos seguem a mesma estética, em preto e branco (só 3 são
coloridos, sendo que dois destes são super monocromáticos). O vídeo de “Drowning” parece ter sido filmado numa
instalação da Yayoi Kusama no CCBB e o de “This
is what it feels like” só perde em cafonice para os clipes da Sade. Estejam
avisados!
Brain:
Waiting game:
Begging for thread:
Drowning:
E, claro, o vídeo que me levou a conhecer BANKS:
Nenhum comentário:
Postar um comentário